Ainda que o potencial produtivo de áreas com solo arenoso seja menor do que o de terrenos argilosos e em ambientes com distribuição de chuva regular, o produtor pode, sim, atingir bons níveis de produtividade em sua lavoura.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Soja, Henrique Debiassi:
“A recomendação é que o produtor faça uma lavoura defensiva, tentando minimizar ao máximo os custos de produção e investindo muito em construção de perfil de solo, principalmente na parte física, orgânica e biológica, ou seja, colocando o máximo possível de raiz nessas áreas e isso se consegue com as gramíneas forrageiras tropicais perenes”, explica .
Regiões como: Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso, além do noroeste do Paraná contam com solos que se encaixam nesta realidade.
Para o especialista da Embrapa Soja, a integração lavoura-pecuária é a ferramenta que melhor pode contornar os problemas de uma futura e, talvez, necessária expansão na sojicultura brasileira. “Áreas com solos arenosos têm produtividade muito baixa, mas, por meio da integração lavoura-pecuária em sistema de plantio direto, alcançam eficiência produtiva de carne, leite e também de grãos de forma muito mais sustentável, inclusive com potencial de fixação de carbono no solo”.
Fonte da entrevista: www.canalrural.com.br